Daniel Barreto Daniel Barreto

CONECTE-SE COM A ESSÊNCIA CRIATIVA

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O conceito dos Chakras pode parecer bem abstrato, assim como a energia que os faz vibrar, mais conhecida como prana, nossa energia vital. 
Compreender de imediato seu conceito e efeitos, pode ser difícil para aqueles que nunca tiveram contato com o tema, mas todos nós já tivemos momentos em que percebemos que tudo está ao nosso favor. 
Este é o efeito que sentimos quando nossos Chakras estão alinhados; pura conexão! 

Somos seres divinos, criativos e conectados. 
O esquecimento é inevitável, nossa missão é relembrar nossa divindade e nos reconectar à fonte divina da criação. 
O processo de autoconhecimento nos leva a entender e a dissipar as sombras que nos distanciam da nossa essência. 

Os Chakras são vórtices de energia do nosso corpo sutil, seus atributos e qualidades nos ajudam a compreender do nosso Eu interior, refletir com mais profundidade sobre nossas ações, experiências vividas e características pessoais.


Kundalini e sua Natureza Criativa

Kundalini Shakti é a energia feminina, movimento, criação. 
Vive dormente em forma de serpente em nosso primeiro chakra Mooladhara, o mais denso e mais ligado ao mundo físico.
Quando desperta, a energia sobe, ativando os outros chakras em direção ao sexto, Ajna Chakra, e se conecta à Shiva, a energia masculina, consciência que vive imóvel imersa em meditação. 
Com a união de Shiva e Shakti ocorre o verdadeiro despertar do Ser consciente.
 A energia desperta e consciente ascende ao sétimo chakra Sahasrara e passamos a ter acesso à energia criativa do universo.

Vivemos em busca do equilíbrio, do alinhamento da nossa energia. Quando conseguimos desobstruir nossos canais energéticos sentimos momentos de iluminação, conexão, pertencimento, paz interior e expansão criativa.
Despertamos para novos caminhos, dissolvemos o medo que nos paralisa, abrimos o coração, desapegamos das convenções sociais, deixamos cair as máscaras do ego; nos abrimos para novas  possibilidades, criamos coragem para experimentar novas  perspectivas, nos entregamos à energia transformadora do universo. Ficamos abertos à criatividade da nossa essência divina. 


Exercício Criativo para os Chakras
Mooladhara Chakra
Crie uma mandala natural, utilizando folhas, gravetos e flores. Entre em conexão com a natureza.
Swadhisthana Chakra
Aumente o volume, e dance livremente!
Manipura Chakra
Tenha um caderninho próprio e explore o mundo ao seu redor.
Anahata Chakra
Pinte uma tela através de seu ritmo respiratório. Deixe a sua respiração guiar o pincel.
Vishuddhi Chakra
Cante no chuveiro!
Ajna Chakra
Desenhe um Yantra.
Sahasrara Chakra
Construa um quadro através de colagens que simbolizam seus objetivos de vida.


A escassez criativa pode ser resultado de Chakras bloqueados ou simplesmente desalinhados. As técnicas do yoga nos ajudam a desobstruir os canais energéticos ativando os chakras, que por sua vez impulsionam a criatividade.
Inspire-se!

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MANUAL PRÁTICO PARA SER FELIZ

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O curso mais popular e bem sucedido de Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do mundo, ensina você a aprender a ser mais feliz ;)

A aula de Psicologia Positiva ministrada por Tal Ben-Shahar atrai 1400 alunos por semestre. Professor de 35 anos, é considerado por alguns como "o guru da felicidade". Em suas aulas, que se concentram na felicidade, na auto-estima e na motivação, ele dá aos alunos as  "ferramentas" para ter sucesso e enfrentar a vida com mais alegria.

Segue aqui alguns pontos relevantes de Shahar para o nosso dia a dia:

> Permita-se ser humano. Aceite suas emoções _ medo, tristeza, ansiedade. Tratando os sentimentos de forma natural ficamos mais aptos a supera-los. Quando rejeitamos as emoções sejam elas positivas ou negativas nos frustramos, motivo que nos torna infelizes.

> A felicidade mora na intercessão entre o prazer e o significado; seja na vida pessoal ou profissional, é importante que nossas atividades sejam agradáveis e façam sentido em nossas vidas. Quando isso não for possível, garanta momentos de prazer e significado durante sua semana para reforçar seu sentimento de bem-estar.

> Entenda que a felicidade está diretamente ligada ao seu estado de espírito, e não ao seu status ou conta bancária. Nosso nível de bem-estar é determinado pelas nossas escolhas. Onde você foca sua atenção, (na parte vazia ou cheia do copo?), e em nossa interpretação a respeito dos eventos que ocorrem em nossas vidas. Por exemplo, como você recebe um fracasso, como uma catástrofe ou como uma oportunidade de aprendizado?

> Simplifique!!! Estamos geralmente muito ocupados, tentando diminuir o tempo e aumentar a quantidade de compromissos e atividades. Quantidade influencia na qualidade, e nós comprometemos nossa felicidade tentando fazer coisas demais.

> Lembre-se sempre da conexão corpo-mente. O que fazemos ou deixamos de fazer com nosso corpo influencia nossa mente. Faça exercícios regulares, durma bem e tenha hábitos alimentares saudáveis para cultivar a saúde física e mental, e lembre-se,  o que você come tem um impacto no seu humor durante o dia.

> Pratique o contentamento, agradeça sempre! Aprenda a apreciar os pequenos momentos da vida, das pessoas à comida, da natureza aos sorrisos. 

> Gaste seu dinheiro em viagens, cursos e aprendizado.

> Enfrente seus desafios, não fuja deles.

> Coloque em todos os lugares boas memórias, frases e fotos de seus entes queridos.

> Sempre cumprimente e seja bom com as outras pessoas.

> Use sapatos confortáveis.

> Cuide da sua postura.

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LIBERDADE: UM PONTO DE VISTA

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Monja Coen, no livro "A Sabedoria da Transformação - Reflexões e Experiências", conta a história de um grande filósofo chinês que caiu em desgraça na corte e foi expulso pelo imperador. Tempos depois o imperador descobriu as intrigas que o fizeram desacreditar de seu conselheiro leal e pediu que o trouxessem de volta, reservando um cargo importante para ele na corte. Ele receberia honra, riquezas e o que mais fosse necessário.

O filósofo foi encontrado à beira de um rio, pescando calmamente. Fizeram todas as ofertas, o que ele quisesse seria atendido. Mas o sábio negou e aproveitou para contar a história de uma grande tartaruga que vivia em um local sagrado, cheio de relíquias, sendo sempre muito bem tratada e homenageada. Porém, apesar das grandes honrarias, ela nunca podia chegar perto da lama. E perguntou: "O que vocês escolheriam: ser uma tartaruga que recebe fortunas, honras e homenagens em um local limitado ou ser uma tartaruga que pode colocar a cauda no lodo?". Ninguém soube o que responder. E ele disse: "Pois eu prefiro ficar com a cauda no lodo".

"Às vezes deixamos de apreciar a nossa liberdade de ir e vir, a liberdade de poder pensar, ter opiniões e escolhas, para nos submeter a situações de aparentes riquezas e honrarias. Não há nada mais honrado e digno do que a liberdade."
- Monja Coen, do livro "A Sabedoria da Transformação - Reflexões e Experiências"

Essa bela mensagem nos traz a lembrança de que sempre é possível escolher nossos caminhos e opiniões, sem estarmos sujeitos a atitudes e opiniões externas. Liberdade é estar em paz consigo mesmo e ter aquela sensação íntima de prazer e bem estar que só sentimos quando alcançamos a sintonia entre nossos valores, desejos, comportamentos e atitudes.

Liberdade é a meta final do yoga.

Em geral, achamos que a liberdade se trata da possibilidade de fazer o que quiser na hora que quiser. Essa é uma noção falsa de liberdade, porque o sujeito que quer realizar todos os desejos que passam pela sua cabeça está completamente guiado por suas fantasias, seus sentidos e seus processos mentais, pode ser considerado tão livre quanto um escravo. Mas nesse tipo de escravidão, o opressor é a própria mente. 

Segundo o yoga, uma ação só é livre quando não está sendo determinada pelos gostos, padrões e aversões do sujeito. A liberdade é a descoberta da nossa natureza essencial, o que já somos, mas ainda buscamos por falta de clareza em relação ao nosso verdadeiro Ser. Livre de tristeza, de limitações, de insuficiência, podemos agir com liberdade na ação.

Que sejamos livres para ser o que somos e que possamos, a cada dia, ser o nosso melhor.

Namastê!

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TEMPO, UMA QUESTÃO DE PERSPECTIVA.

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No ritmo acelerado que costumamos levar a vida descobri que precisamos fazer muito mais do que administrar o tempo para conseguir parar um pouco e ter momentos de lazer e interiorização. 

Em seu livro “Arte de Viver” Roman Krznaric, historiador da cultura e membro docente fundador da The School of Life de Londres, apresenta algumas ideias que venho utilizando e que tem me ajudado a resistir à tirania do relógio que agora divido com você.

Primeiramente mudei meu modo de falar sobre o tempo. É importante nos darmos conta de que o conceito de tempo é estruturado por metáforas, por isso, tomei consciência da maneira sutil como elas operavam sobre minha mente. Uma das metáforas mais correntes na vida de todos nós é a do tempo como mercadoria: gastar tempo, comprar tempo. Outra é a do tempo como posse: dar um minuto do seu tempo. Com esse conhecimento busquei então reconhecer como usava essas metáforas, submetendo-as a um exame minucioso e fazendo experimentos com outras. Fui cada dia mais virando um detetive das metáforas segundo as quais eu vivia, observando quando usava expressões como “fazer o tempo render” ou “poupar tempo”, e passei a perguntar a mim mesmo se elas eram de fato apropriadas. Percebi assim que falar simplesmente “usufruir” o tempo corresponderia melhor aos meus desejos e elevei meu nível de consciência metafórica. 

Fui me rendendo cada vez mais as ideias de Krznaric ao colocá-las em prática e ver que mudavam a minha vida. Passei a celebrar a lentidão habitual e me questionar “porque me parecia tão difícil ir mais devagar”. Cheguei à conclusão que, como a maioria das pessoas eu era impelido pelo medo. Uma explicação mais profunda é que eu tinha medo de que uma pausa mais prolongada me desse tempo para perceber que minha vida não era tão significativa e satisfatória quanto eu gostaria. Assim, tomei algumas medidas práticas e mais radicais para desacelerar a vida, como por exemplo, deixar de usar relógio, adotar um ritmo mais suave no modo de sorver o mundo, passar a comer devagar e reduzir o número de compromissos. A melhor maneira que descobri para ter mais tempo e apreciar a vida ao máximo, sem sombra de dúvida, foi planejar menos atividades. 

Busquei também aprender com culturas alternativas do tempo. Como continuava a propor Krznaric em sua obra, observei que a cultura ocidental é dominada por uma noção linear do tempo, a flecha do tempo que vem do passado, atravessa o presente e ruma ao futuro. Situado nesse caminho, me preocupava com o que aconteceu ontem e com o que acontecerá amanhã, e tinha uma clara incapacidade de me localizar no presente, de experimentar o agora. Assim procurei me guiar pelo tempo balinês, falado por ele, que se divide basicamente em dois tipos: dias cheios e dias vazios. Nesse sistema, a passagem linear do tempo é mitigada, e o tempo se torna mais pontual que contínuo. Adotei também o pensamento cíclico sobre o tempo ensinado no yoga e na meditação, que consiste em escapar do tempo, abandonando o passado e o futuro para viver completamente no presente. 

Assim, para finalizar minha aventura sobre o tempo, as ferramentas mais poderosas que encontrei para estar no mundo de forma diferente foi desfrutando diariamente da prática da meditação e do yoga, além de mergulhar de cabeça em uma perspectiva de longo prazo, me libertando do hábito de pensar em curto prazo e reconsiderando o significado do presente.

〰 por André Tavares 

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CO-CRIANDO UM MUNDO MELHOR

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Mercado livre, individualismo e competição, esse é o mundo em que vivemos. 
A internet encurtou as distancias e nos isolou atrás de telas, números e algoritmos. 
A inteligência artificial está cada vez mais presente em nossas vidas e cada vez ela ocupará mais espaço em nosso dia-a-dia. Pensar em uma máquina te direcionando, te fornecendo informações "seletivas” que te influenciam diretamente na forma de enxergar o mundo, nos segregando por números!! Como deixamos isso acontecer?
Maquiavel já dizia, “Atire a primeira pedra quem não tiver telhado de vidro".
Sim, todos nós temos falhas, somos humanos, e é a nossa humanidade que precisa ser resgatada! É uma questão de sanidade, de manter o controle sobre essa nova dinâmica cyber que dita nosso comportamento sem nos darmos conta.
Estamos cada dia mais apáticos, egoístas, insensíveis e indiferentes às necessidades do outro, repudiamos a opinião alheia, desprezamos o coletivo em prol de manter a resistência ao que acreditamos. Sim, porque a cada dia, a tal da inteligência artificial nos fornece mais e mais a mesma face da moeda, que nos faz acreditar que a nossa verdade é suprema. Que mundo louco, não é?! Enquanto eu só recebo informações de A, você só recebe de B, e fulano de C, não conseguimos enxergar de forma ampla…. isso cria o caos e a discórdia. Alguma semelhança com o panorama separatista e de medo que vivemos hoje não é nenhuma coincidência. 
É o resultado de se deixar levar pelo mundo externo, material e agora, artificial. Nesta correria desenfreada e competitiva, esquecemos de olhar para dentro, silenciar, questionar e investigar o que os "fatos”nos apresentam. Acessar nossa humanidade, nossas diferenças e perceber que apesar de parecermos tão diferentes, sujeitos a fatores socioculturais, somos todos iguais, nascemos e morremos sós, e o caminho a ser percorrido neste meio tempo é uma questão de escolhas que nos levam a aprender e sustentar o percurso.

O percurso não é fácil, é o repertório da vida que nos direciona.
Foi pensando em tudo isso que resolvi escrever este artigo sobre Empatia, espero que seja válido para repensarmos nossas atitudes e começarmos o ano trazendo para cada um de nós a responsabilidade de co-criar um mundo de entendimento e identificação com o próximo.
É necessário começar a mudança em nós. É assim que vamos conseguir transformar e transmutar essa energia de medo e que ronda nosso planeta no sentimento de amor, união e paz.

Roman Kznaric, filósofo australiano, fundador do The School of Life, em Londres acaba de lançar o livro “Empatia, um livro para a Revolução" e acaba de participar da concepção da exposição que está este mes em São Paulo  “Caminhando em seus sapatos…” é um exemplo incrível, um primeiro estímulo para tocar o coração das pessoas e fazer se colocar no lugar do outro e refletir.

Ahhh ok, então sim, eu entendo, não é difícil! 
Mas…. se eu fosse ele, teria feito diferente!

Pois é, geralmente caímos no erro do julgamento. Não se esqueça que a perspectiva do outro, seu repertório de vida e o meio em que vive é exatamente o que nos torna diferentes em nossa semelhança. 
Compartilhar o sentimento alheio e se colocar sob a perspectiva do outro, criar essa empatia é fundamental, mas nunca seremos o outro. Outro erro que cometemos é criar essa empatia pelos menos favorecidos, rotulando e mascarando o preconceito. É a nossa mente egóica sempre tentando nossos posicionar, neste caso trazendo a sentimento de poder, superioridade e afastamento. 
Não! Isso não é empatia, atenção.
A empatia precisa ser desenvolvida e praticada, é um exercício diário. Por isso precisamos tanto de yoga e meditação. É o autoconhecimento que nos torna pessoas melhores, mais justas e sensíveis.
Um dos primeiros aforismos do Yoga Sutras de Patañjali, “Yoga Citta Vritti Nirodha", já nos mostra que são as flutuações da mente, nossos pensamentos incessantes que nos afastam de nós mesmos. O medo inconsciente, raiz do sofrimento humano permeia nossas escolhas e julgamentos. O yoga nos traz essa quietude metal para podermos escolher os pensamentos que realmente nos representam e assim conseguirmos criar um mundo que seja nosso reflexo. 
Sim, a visão do mundo é uma perspectiva; se a sua perspectiva é positiva, cheia de boas intenções e humildade seu mundo refletirá essa leveza.
Por isso dizem que o céu e o inferno são aqui na terra, eles são uma criação da nossa mente fértil!
Mas então, o que fazer pra viver no paraíso????
Cultivando os pensamentos positivos e afastando os pensamentos negativos que não fazem parte do mundo que queremos para nós.
Os vrittis saudáveis, como cita B.K.S.Iyengar no livro “Luz na Vida”, Maitri, Karuna, Mudita e Upeksa devem ser cultivados para nossa própria evolução. São propriedades de cura e saúde da consciência.
Resumindo, cultivar amizades com pessoas felizes; cultivar a compaixão por aqueles que estão tristes; alegria pelos virtuosos e neutralidade contra aqueles que são cheios de vícios nos movem em direção a uma vibração energética que suavizam o caminho e diminuem os obstáculos. 
Te convido a começar o ano trazendo uma nova perspectiva para a vida, cheia de luz, amor e altruísmo.

Que o ano seja iluminado para todos nós ✨

Namaste

“ Asato ma sad gamaya
Tamaso ma jyotir gamaya
Mrtyorma amritam gamaya
Om Shanti Shanti Shanti ” 


(conduza-me do irreal ao real, da escuridão para a luz, da morte para a imortalidade)

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FELICIDADE EM F L O R E S E R

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Pare e faça uma breve retrospectiva pessoal. Como foi a sua vida no ano que está prestes a terminar? Algo motivou profundamente as suas ações? Tenho observado uma característica em comum em todas as pessoas que considero verdadeiramente felizes: Todas elas são... Elas mesmas! Muito mais do que autenticidade elas se conhecem de verdade e expressam a sua essência.

Talvez a felicidade não esteja no trabalho dos sonhos, no amor verdadeiro ou mesmo na vida próspera tão sonhada por muitos. Descobrir quem você é de verdade e expressar isso pro mundo pode ser a chave para a felicidade.

Então como chegar lá? Meditar e fazer yoga pode ser um grande primeiro passo. Mas fique atento, pois viver bem com certeza não é superar-se em todos os fatores da vida. É certamente aprender a valorizar seus pontos fortes. 

Aprenda a não valorizar demais suas emoções positivas. Elas são impermanentes como tudo na vida; Se envolva tão completamente em uma atividade a ponto de perder a noção do tempo. Cerque-se de pessoas. Esse talvez seja o ponto principal para conhecer melhor a si mesmo e a vida; Dedique-se a uma causa maior do que si próprio.

Tente algo novo. Escolha um desafio que você vai gostar de perseguir. Tenha metas. Continue sempre curioso. Saboreie os momentos da vida e tome consciência de como se sente. Refletir sobre suas experiências vai te ajudar a descobrir o que realmente importa e garantir que você viva o presente. 

Por fim, busque equilibrar a interiorização que o yoga e a meditação vão lhe proporcionar com uma atitude mais outrospectiva em relação à vida. Para se autoconhecer busque sair de si e descobrir como outras pessoas pensam, vivem, e veem o mundo. Um 2018 de novas descobertas pra você!

por André Tavares

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MAHÁSHIVARÁTRI _ SILÊNCIO, RITUAIS E DEVOÇÃO

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No Shivapurána diz que a noite anterior ao dia da lua nova é dedicada ao Senhor Shiva, essa noite é conhecida como Shivarátri, "A Noite de Shiva". Uma vez ao ano, no décimo quarto dia da quinzena da lua minguante entre os meses de fevereiro e março acontece o Maháshivarátri, uma noite e um dia inteiros dedicados a Shiva, dia de rituais, asceticismo e práticas espirituais. É também o dia que sannyásis, mestres espirituais e renunciantes são iniciados.                                                          

Shiva é o asceta, dissolve a criação para o aparecimento de outra, remove a ignorância dando lugar ao conhecimento. Domina as disciplinas físicas e mentais. Geralmente simbolizado em profunda meditação, envolto a serpentes que simbolizam o ego, o ahamkára que em nada o atingem, afinal ele tem o conhecimento do Eu real, ilimitado. As cinzas representam a queima da ignorância e da ilusão, em suas mãos, o tridente, Trishula, símbolo do poder, cura e proteção, na outra mão o Damaru, tambor de onde partem os primeiros sons da criação.

Durante o auspicioso dia do Maháshivarátri, os devotos tomam um banho ritual, de preferência no Ganges, jejuam e cultivam o silêncio. Acreditam fortemente que é o dia de perdoar as pessoas de seus erros e karmas negativos liberando-se do ciclo de nascimento e morte, Samsâra.

O Maháshivarátri é a ocasião auspiciosa para alcançarmos paz de espírito, êxito nas nossas devoções, prosperidade e abundância plena e absoluta em nossas vidas, removendo a ignorância e conquistando a libertação. Prepare-se, faça aquela revisão mental, converse com o coração, medite e aproveite a energia para tornar-se mais leve, consciente e presente. 

"OM NAMAH SHIVAYA" 

 -- Oferendas e seus simbolismos --

Leite, para bênçãos da pureza e abundância; Iogurte para prosperidade e fertilidade; Mel para a fala; Ghee para vitória; Açúcar para felicidade.                                                  

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M E D I T A Ç Ã O _ ABRA SEU CORAÇÃO E SUA MENTE PARA INFINITAS POSSIBILIDADES

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Quando o assunto é meditação muita gente vai logo dizendo, isso não é pra mim!

Palavras como meditação , mindfulness e zen geralmente intimidam, logo direcionamos para o outro o desafio.

Se este é seu caso, antes de continuar, comprometa-se a manter a mente aberta!

Em dias agitados e tempo sempre contado, achar um espaço para momentos de tranquilidade e paz é uma questão de disciplina e comprometimento; aceitar que a vida não vai deixar de te cobrar tempo e que tudo é uma questão de escolha. A opção por momentos de paz e a busca do equilíbrio é uma questão de sanidade.

A meditação é o caminho natural para o estado de presença, é o estado de yoga no dia a dia. A ansiedade a respeito do que deve acontecer durante a meditação, a sensação, o “pensar em nada” atrapalha a meditação por si mesma. 

“ Meditar é estar em contato consigo, percebendo seus sentimentos, pensamentos e emoções.”

Comece com a intenção de focar sua atenção na respiração, conte a respiração no seu fluxo natural e lentamente vá aprofundando os ciclos, relaxe o corpo, os batimentos cardíacos diminuem e a mente vai se acalmando. 

Comece com 5 minutos e aumente o tempo gradativamente.

Escolha um lugar tranquilo e crie a disciplina diária para construir uma prática consistente.

Antes de começar, algumas longas inspirações e profundas expirações.

Não se force a pensar em nada, pode ser frustrante, apenas observe os pensamentos. Mantenha o foco na respiração e permita-se relaxar. 

Não se apegue a regras; posição, horário, local.... o mais importante é manter-se na prática. De olhos abertos fitando um objeto, o horizonte ou a parede, ou de olhos fechados, escolha o que for mais confortável a princípio, seja paciente e não se cobre.

Tudo é uma questão de tempo!

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